A reposição hormonal é um tratamento médico para aliviar os sintomas decorrentes da queda hormonal e melhorar a qualidade de vida de homens e mulheres.
Neste artigo, exploraremos esse tratamento em detalhes, discutindo suas aplicações, os sintomas que podem apontar para a necessidade desse tratamento, e as contraindicações que devem ser consideradas antes de iniciar a terapia.
O que é e para que serve a reposição hormonal?
A reposição hormonal é um tratamento médico que envolve a administração de hormônios para equilibrar os níveis hormonais no corpo, principalmente quando há uma deficiência ou desequilíbrio.
Esta abordagem visa aliviar os sintomas comuns que muitas vezes fazem parte da rotina de uma vida agitada, bem como aqueles que surgem durante a andropausa e a menopausa.
Além disso, pode ajudar a prevenir complicações associadas a deficiências hormonais, como a osteoporose em mulheres pós-menopáusicas.
Em última análise, seu propósito é promover uma significativa melhora na qualidade de vida do paciente.
Quando a reposição hormonal é indicada?
Indica-se esse tratamento em situações de baixos níveis hormonais, que podem ocorrer devido ao envelhecimento, como na andropausa em homens e na menopausa em mulheres.
Mas também pode ser recomendada em várias outras circunstâncias, como doenças, um estilo de vida não saudável, diabetes, efeitos colaterais de medicamentos, estresse emocional, entre outros fatores.
De maneira geral, a reposição hormonal pode ser apropriada para mulheres no climatério, e para homens que entram na andropausa e apresentam sintomas moderados a intensos dessas etapas.
Confira também – 6 principais sintomas de menopausa e como aliviar
Quais são os sintomas de quem precisa fazer reposição hormonal?
Os sintomas que podem indicar a necessidade de fazer reposição hormonal são variados e afetam tanto homens quanto mulheres. Entre os sintomas mais comuns que podem sinalizar essa necessidade estão:
- Alterações vaginais;
- Cansaço físico ou mental;
- Dificuldade para dormir ou sonolência excessiva;
- Falta de libido;
- Ganho ou perda de peso;
- Mudanças de humor, como irritabilidade, impaciência, ansiedade e tristeza;
- Ondas de calor e suores noturnos;
- Perda de massa muscular;
- Problemas de memória e dificuldade de concentração;
- Queda de cabelo;
- Stress.
Como funciona a reposição hormonal?
O tratamento é personalizado para cada paciente, determinando quais substâncias serão usadas e estabelecendo as doses hormonais de acordo com suas necessidades individuais.
Feminina
Para mulheres, a terapia de reposição hormonal envolve a administração de pequenas doses de hormônios por via oral, adesivos, géis, injeções ou implantes hormonais.
As substâncias mais comuns utilizadas são o estrogênio e a progesterona. Quando uma mulher teve seu útero removido (histerectomia), a reposição de progesterona geralmente não é necessária.
Além disso, em certos casos, as mulheres podem ser aconselhadas a usar pequenas doses de testosterona para melhorar a libido e o bem-estar.
Masculina
Para homens, a reposição hormonal concentra-se na administração de testosterona. Isso pode ser alcançado com medicamentos em diferentes formas, como via oral, adesivos cutâneos ou injeções.
A escolha da forma de administração depende das preferências do paciente e das considerações médicas individuais.
Qual a melhor idade para fazer reposição hormonal?
A idade ideal para considerar a reposição hormonal é determinada pelas necessidades do paciente e pelos sintomas que ele experimenta. No entanto, de maneira geral, a reposição hormonal pode ser recomendada em diferentes faixas etárias.
Para mulheres, a terapia hormonal é frequentemente considerada durante o climatério ou nos primeiros anos da menopausa, que geralmente ocorrem entre os 45 e 50 anos. Preferencialmente, a decisão de iniciar a reposição é tomada antes dos 60 anos.
No caso dos homens, a reposição hormonal é mais comumente considerada a partir dos 40 anos, quando a andropausa começa a se manifestar.
É importante ressaltar que essas faixas etárias são diretrizes gerais, e a decisão de iniciar o tratamento deve ser tomada após avaliação médica, considerando as necessidades e os sintomas específicos de cada paciente.
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