A esteatose hepática, também conhecida como fígado gorduroso, é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Neste artigo, exploraremos o que é a essa condição, suas causas, fatores de risco, sintomas, diagnóstico, tratamento e a prevenção dessa condição. Além disso, discutiremos estratégias para auxiliar na redução da gordura no fígado. Boa leitura!
O que é esteatose hepática?
A esteatose hepática, conhecida por diferentes denominações, como doença hepática gordurosa, gordura no fígado ou fígado gorduroso, é uma condição na qual ocorre um acúmulo excessivo de gordura nas células hepáticas.
Esse acúmulo interfere no funcionamento normal do fígado, prejudicando sua capacidade de processar gorduras e realizar outras funções essenciais.
O que pode causar a esteatose hepática?
A esteatose hepática, classificada como alcoólica e não alcoólica, apresenta distintas causas que requerem atenção. No cenário alcoólico, o consumo excessivo de álcool, seja regular ou esporádico, é o principal provocador.
Já a esteatose hepática não alcoólica pode ser desencadeada por diversos fatores associados a hábitos pouco saudáveis e estilos de vida. Entre os principais fatores, destacam-se:
- Colesterol alto;
- Diabetes;
- Gravidez;
- Inflamações crônicas no fígado;
- Má alimentação;
- Perda ou ganho brusco de peso;
- Pressão alta;
- Sobrepeso e obesidade;
- Uso de alguns medicamentos, como corticoides, estrógeno, amiodarona, antirretrovirais, diltiazen e tamoxifeno.
Vale ressaltar que o excesso de peso desempenha papel significativo na esteatose hepática não alcoólica, sendo responsável por cerca de 60% dos casos, conforme dados do Ministério da Saúde.
Fatores de risco
Diversos fatores de risco estão associados ao desenvolvimento da esteatose hepática, sendo crucial compreendê-los para uma abordagem preventiva mais eficaz.
Pessoas com sobrepeso, que levam uma vida sedentária e consomem álcool regularmente, apresentam maiores chances de desenvolver essa condição.
O sexo biológico também desempenha um papel, visto que o estrogênio, um hormônio naturalmente produzido pelo corpo feminino, propicia o aumento da gordura no fígado.
No caso das crianças nos primeiros anos de vida, a esteatose hepática pode estar relacionada a doenças metabólicas.
Já em crianças maiores e adolescentes, os fatores de risco e causas se assemelham aos de adultos, incluindo hábitos alimentares inadequados e falta de atividade física.
Além disso, outros fatores de risco para a esteatose hepática incluem o acúmulo de gordura corporal, a apneia do sono, o hipotireoidismo, a síndrome do ovário policístico e a síndrome metabólica.
Veja também – Um fator de risco chamado obesidade
Quais são os principais sintomas da esteatose hepática?
Nos estágios iniciais, a esteatose hepática frequentemente se desenvolve de maneira assintomática, especialmente em sua forma leve.
Entretanto, à medida que a doença avança, alguns sintomas podem surgir, sinalizando a necessidade de atenção e intervenção. Os principais incluem:
- Aumento do fígado;
- Cansaço;
- Dor no abdome e cabeça;
- Fraqueza;
- Perda de apetite.
Nos estágios mais avançados, a esteatose hepática costuma apresentar sinais mais pronunciados, incluindo:
- Acúmulo anormal de líquido no abdome;
- Alterações no sono;
- Confusão mental.
- Encefalopatia;
- Fadiga;
- Fezes sem cor;
- Hemorragias;
- Icterícia, pele e olhos amarelados;
- Queda no número de plaquetas de sangue.
Como funciona o diagnóstico?
O diagnóstico da esteatose hepática, na maioria das vezes, é realizado por meio de exames de rotina, tanto laboratoriais quanto de imagem. Inicialmente, o profissional capacitado conduzirá uma avaliação detalhada dos sintomas e do histórico médico do paciente.
Durante essa fase inicial, o paciente também será submetido a um exame físico minucioso, além de exames de sangue para medir os níveis das enzimas hepáticas.
Para uma análise mais abrangente, podem ser solicitados exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética.
Um exame de suma importância para o diagnóstico da esteatose hepática é a elastografia transitória. Esse método, semelhante à ultrassonografia, é indolor e mensura a elasticidade do tecido hepático, revelando a quantidade de gordura acumulada no fígado.
Em casos mais graves, a confirmação diagnóstica pode exigir uma biópsia. Esse procedimento consiste na coleta de uma pequena amostra de tecido hepático para análise laboratorial mais detalhada.
Como tratar a esteatose hepática?
O tratamento da esteatose hepática não conta com uma abordagem específica, uma vez que as medidas terapêuticas são moldadas conforme as causas subjacentes da condição.
Assim, podemos destacar três pilares fundamentais que norteiam a gestão dessa condição: a promoção de um estilo de vida saudável, a adoção de uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos.
Raramente, há a necessidade de recorrer a medicamentos, sendo essa opção reservada para casos mais graves associados à esteatohepatite.
É possível prevenir a esteatose hepática?
Prevenir essa condição é viável por meio de um conjunto de medidas que promovem a saúde hepática e geral do organismo. A adoção de uma série de hábitos saudáveis pode desempenhar um papel crucial nesse contexto, incluindo:
- Adotar uma alimentação balanceada e evitar o consumo de alimentos gordurosos;
- Controlar o diabetes;
- Manter um peso adequado;
- Manter uma rotina de exercícios físicos;
- Reduzir o consumo de álcool.
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