Os primeiros métodos contraceptivos surgiram a partir da década de 50. Com eles veio a possibilidade de se ter maior controle sobre a concepção, o que foi um grande impacto social. Desde então, os métodos evoluíram, se diversificaram e hoje estão presentes em vários países ao redor do mundo.
No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, que entrevistou mais de 15 mil mulheres, a pílula é a que prevalece como o anticoncepcional mais utilizado. Porém cada mulher deve consultar seu(ua) médico(a) e escolher a opção que mais se adequa ao seu corpo e estilo de vida.
Quais são os métodos contraceptivos?
Cada organismo se comporta de uma forma específica, por isso a importância de termos métodos contraceptivos diversos e também a importância do acompanhamento médico antes de iniciar a utilização de um deles. As opções disponíveis podem ser hormonais, não hormonais, cirúrgicas e comportamentais.
Métodos Comportamentais
- Tabelinha: quando a mulher não deseja engravidar deve evitar relações sexuais em seus dias de fertilidade, e é através da tabelinha que se determina quais são eles, que normalmente ocorrem entre o 11º e o 17º dia depois do primeiro dia da menstruação. Não está entre os métodos mais eficientes porque o ciclo menstrual nem sempre é regular, o que altera os dias férteis;
- Coito interrompido: ocorre quando durante a relação sexual o homem retira o pênis antes de ejacular. Contudo, mesmo antes da retirada do órgão, parte do líquido que é liberado antes da ejaculação pode conter esperma, por isso se esse for o método escolhido é indicada a combinação de mais um para evitar a gravidez;
- Lactação: após o nascimento do bebê, a mulher não menstrua durante o período de amamentação, o que faz com que muitas pratiquem sexo sem contracepção. Porém, não há garantia de que não haverá ovulação durante o mesmo período, então é indicado o uso de algum contraceptivo;
Métodos Hormonais
- Pílula: sua composição, que pode ser à base de estrogênio sintético ou natural associado a um progestágeno, ou só componentes da progesterona, inibe a ovulação, e isso impede a liberação do óvulo. É um dos métodos mais seguros desde que ingerido regularmente e sem falhas. Além da contracepção a pílula também regula o ciclo menstrual e atua na melhora da acne, mas pode causar trombose, desconforto gastrointestinal, aumento das varizes e diminuição da libido;
- Adesivo: a ação é semelhante à da pílula, porém através da colocação semanal de um adesivo na pele, com retirada após 21 dias para a menstruação. O hormônio que bloqueia a ovulação é absorvido pela pele e também faz com que o muco cervical se torne mais espesso, o que dificulta o acesso dos espermatozoides ao óvulo.
- Anel vaginal: consiste em um anel de silicone que libera gradativamente sua composição hormonal de progesterona e estrogênio depois de ser introduzido na vagina, no primeiro dia da menstruação. O anel vaginal também é um método considerado extremamente eficaz, entretanto pode causar náuseas, dores de cabeça, ganho de peso e caso não esteja bem colocado, pode sair durante o ato sexual;
- Injeção: esse é o método mais indicado para aquelas que não se adaptam bem à rotina da pílula por exemplo, pois o contraceptivo é aplicado diretamente no músculo e libera o hormônio ao longo de um ou três meses, tendo que ser reaplicado ao final do período.
- DIU hormonal: método tão conhecido quanto a pílula, o DIU hormonal corresponde a um pequeno dispositivo que é alocado no útero para a liberação do hormônio. É um dos mais duráveis, a troca entre um e outro pode ocorrer de 5 em 5 anos.
Método não hormonal
- DIU de cobre: com tempo de duração de 10 anos, o DIU de cobre funciona como uma barreira física que impede o contato do óvulo com o espermatozoide. Este método representa a alternativa para as mulheres que não se adaptam ou preferem não utilizar métodos hormonais. Para garantir a eficácia do DIU de cobre é fundamental realizar ultrassonografias que mostrem se ele está posicionado corretamente. Sua desvantagem é o aumento do fluxo e das cólicas menstruais.
- Camisinha: por enquanto, este é o único método que oferece uma versão masculina e feminina de contracepção e não só previne a gravidez como também doenças sexualmente transmissíveis.
Método cirúrgico
- Laqueadura: apesar de sua eficácia como método contraceptivo a laqueadura é alvo de debates, primeiramente pelas suas exigências, ter mais de 25 anos e mais de dois filhos vivos, e principalmente por ser irreversível. O procedimento em si consiste no grampeamento das trompas, impedindo a passagem do óvulo e por consequência seu encontro com o espermatozoide, ou é feito um corte para separar as trompas de suas extremidades e cada ponta do canal é amarrada.
A escolha pelo método contraceptivo deve passar por vários pontos, desde o conhecimento do próprio corpo até uma análise da sua rotina e a relação com o parceiro. Lembre-se de optar por aquele que representa maior qualidade de vida para você e de realizar os exames preventivos e as consultas médicas com regularidade.
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